“A partir da dança e da música nós podemo-nos expressar de qualquer forma. E, sem dúvida, que eu acho que esse é realmente o meu poder. A relação com o café chegou tarde, mas é mesmo uma relação do tipo...yeeaaahhh. A noite significa calma e deu-me a possibilidade de conhecer pessoas maravilhosas.”

“Eu nasci em 1993 e cresci com a minha mãe, que me deu tudo. Sem dúvida, a guerreira que a minha mãe foi deu-me luzes, deu-me indicações, deu-me conhecimento. A minha mãe sempre foi muito resguardada e quando a minha mãe descobriu que eu fazia drag, não disse: “Não o faças”. A única coisa que ela disse é: “Não te exponhas tanto”. Mas olhando para trás eu agora percebo todas as palavras que a minha mãe disse. Não foi numa questão de me expor, porque...Não para eu não estar nos sítios, mas foi mais também para eu me proteger.”

“O drag começou a convite das festas Conga e foi uma faísca para eu acender o meu fogão. Eu consegui encontrar-me e ser feliz. Eu, por pertencer a uma comunidade de minoria, faz com que eu também tenha um papel de activista e saber que eu posso ser essa pessoa, sem dúvida, é o que me faz sorrir. “