“Eu acordo cerca das 3h15, saio da Gafanha da Nazaré e tenho 62 quilómetros para chegar aqui. Portanto, tenho de me levantar bastante cedo.
O facto de trabalhar à noite para mim não é um problema. Para já, não temos trânsito nenhum na estrada, anda-se muito bem.
Bebo cerca de quatro a cinco cafés por dia. Quando era mais novo bebia mais e pronto, era um exagero, se calhar. Hoje em dia já bebo quatro ou cinco, no máximo. Normalmente o primeiro café é sempre o melhor.”

 

 

“Os meus pais são portugueses. Eu nasci em França em 1967 e estive lá até aos 34 anos, altura em que vim para Portugal. Os meus filhos eram pequenos e eu decidi voltar para Portugal. E quis dar-lhes uma oportunidade de melhor conhecer a família, as raízes...
Depois de chegar a Portugal foi um bocadinho complicado, porque a minha filha começou a ter problemas de...Não se alimentava corretamente, estava sempre cansada...No início pensava que era uma anemia e afinal veio a descobrir-se que era uma leucemia que ela tinha. Ela esteve praticamente internada cerca de sete anos, ou seja, ela estava em situações muito complicadas que exigiam mesmo, muitas vezes, até eu ausentar-me para poder estar um bocadinho com ela. A minha profissão permitiu-me alguns dias para ir ao hospital quando era necessário.”

 

 

“Isto é uma profissão que eu gosto muito, sempre gostei, senão não a fazia há 30 anos.”

 

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